Josh fala sobre A Esperança para revista Capricho!


Como havíamos anunciado, Josh estampa a nova edição da revista Capricho do mês de Novembro. Recebemos alguns exemplares da revista, e abaixo você confere a matéria completa feita pela repórter Paoula Abou-Jaoude de Santa Mônica, EUA.

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Josh Hutcherson é o garoto dos sonhos de. Lindo, simpático, inteligente engraçado na medida certa. Como se não bastasse, ainda interpreta um dos personagens mais amados de ‘Jogos Vorazes’. Na primeira ­parte do esperado fim da saga, ‘A Esperança’, que chega aos cinemas dia 19 de Novembro, Peeta passará por grandes desafios. Enquanto Katniss e seus amigos se juntam ao Distrito 13 para preparar um ataque contra a autoritária Capital, Peeta é sequestrado e torturado por seus governantes. Josh Hutcherson recebeu a Capricho em um estúdio de Santa Mônica, Califórnia, para contar como foi viver a transformação do personagem e filmar cenas intensas com Jennifer Lawrence. Descontraído, o ator disse que não vê a hora de visitar o nosso Brasil. Josh escolheu o sofá pequeno da sala (bem mais íntimo!) para nosso bate-papo, que começou com uma brincadeira. Como era a hora do almoço, a assessora perguntou se ele queria comer alguma coisa, Josh, morto de fome, devorou uma fruta em dois minutos. Claro que não resisti e falei: “Que comecem os jogos vorazes!” Ele riu e aceitou o meu desafio.


A esperança é o último livro da série. Qual é o papel dele na história?
Acho que a principal mensagem desse livro é mostrar que nossas ações podem fazer muita diferença no mundo. Nós já vimos a Katniss sendo forte e fazendo o bem. Mas só agora fica claro que tudo o que ela fez gerou uma grande rebelião, que vai tornar possível a libertação dos distritos e mudar a vida de muita gente.

Qual foi a sua reação ao ler o roteiro?
Na primeira vez que eu o li, fiquei um pouco nervoso, porque nunca tinha interpretado alguém que fica louco. O Peeta passa por um momento bem pesado nesse filme (ele é capturado pela Capital e sofre uma espécie de lavagem cerebral!). Mas curti o desafio.

Como você se preparou para viver esse lado mais sombrio do Peeta?
Eu conversei bastante com Francis para imaginar o que acontece com o Peeta quando ele está na Capital. O livro não explora esse lado, e eu queria saber que tipo de tortura ele poderia ter sofrido. Isso foi bem importante para entender o personagem e saber por que ele ficou maluco.

Como o Peeta foi sequestrado pela Capital, ele aparece menos na primeira parte de A Esperança. Foi triste ficar longe de seus colegas?
Eu senti como se eles estivessem fazendo todo o trabalho, enquanto eu era deixado de lado. (risos) Eu ficava em casa pensando em como queria estar no set. Mas foi bom não ter que trabalhar nove meses seguidos, como a maioria do elenco.

Uma das cenas mais tensas do filme é quando o Peeta tenta atacar a Katniss. Como foi gravar essa sequência?
Foi um momento bem explosivo e cheio de energia. Todas as cenas em que o Peeta tem acessos de loucura foram difíceis de gravar, porque exigiam muito do meu físico e do lado emocional.

Mas, no fundo, ele continua sendo um cara bom. Você se acha parecido com ele?
Sim, eu me vejo um pouco no Peeta. Ele acredita na comunicação e no poder das palavras. Sabe o efeito que uma conversa pode causar em alguém. Eu sou assim. E também acho que ser bom com as pessoas faz a vida ser melhor. Você até pode ser um grosso, mas a vida já é tão complicada, né? Então, por que não fazer a sua parte para torna-la mais fácil? Creio que o Peeta também pensa assim.

A Jennifer Lawrence disse que chorou ao ler o roteiro, por causa da separação da Katniss e do Peeta, e te ligou em seguida. O que você disse a ela?
Eu falei que não tinha com o que se preocupar. Disse: “Relaxa! O Liam vai tomar conta de você!”

Agora que a Katniss finalmente descobre o que sente pelo Peeta, como fica a relação entre os dois?
É bem complicado, porque nos dois últimos filmes o Peeta perde a noção de quem ele é. Imagine que ele sofreu tortura e lavagem cerebral... No começo, a Katniss o evita. Ela sabe que ele não é mais aquele cara que ficava do seu lado na arena. Mas, conforme eles vão se enfrentando as coisas juntos, Katniss percebe que, no fundo, o Peeta de quem ela se aproximou continua ali. E, dessa forma, ele ganha um papel importante na sua recuperação. O Peeta melhora quando está com ela e, com o apoio que um dá ao outro, eles conseguem seguir em frente.

Você é tão indeciso quanto o Peeta?
Na verdade, sou um cara determinado. Já tive meus momentos de insegurança. Porém, quando quero alguma coisa, tomo uma decisão e vivo com ela, seja boa, seja má. Nem sempre faço a melhor escolha, mas encaro as consequências.

Vocês filmaram as duas partes ao mesmo tempo, e as gravações já chegaram ao fim. O que você mais vai sentir falta no Peeta?
Cara, vou sentir muita falta dele. Acho que vou ter saudade de viver um personagem que é muito pé no chão e tem uma história maravilhosa para contar. E também vou sentir falta do elenco e da equipe. É difícil não estar com eles todos os dias. Mas, ao mesmo tempo, também estou feliz de poder seguir em frente e pegar outros papéis. Quatro anos é muito tempo para um personagem só.

Você levou algum objeto dos sets como lembrança dos filmes?
Eu não sou de guardar muitas coisas, gosto de manter a memória na minha mente. Mas, quando terminamos o segundo filme, peguei o medalhão de ouro que Peeta deu para a Katniss, com as fotos da sua família. Eu tenho até hoje.

Rolou uma festa de despedida?
Sim, nós tivemos uma grande festa de despedida. Foi legal, mas as emoções estavam muito misturadas. Nós trabalhamos nesse filme por nove meses sem parar, então estávamos felizes e aliviados por concluir as filmagens e poder relaxar... Entretanto, ao mesmo tempo rolou uma tristeza pela despedida. Não me lembro de ter visto ninguém chorando, mas as lágrimas vieram depois, com certeza.

E como era sua relação com o elenco?
A gente se dava muito bem. No fim do dia, sempre tentávamos jantar juntos. Era muito divertido, porque éramos um grupo grande. Uma vez fomos a um restaurante japonês com umas dez pessoas, o que é louco porque todos são meio famosos, né? E nós, atores, somos barulhentos, então a mesa estava uma bagunça! Também gostávamos de ir ao bar, tomar alguns drinques e agir como bobos. (risos)

Do que você mais vai sentir falta na convivência com a Jennifer?
Bom, nós ainda somos amigos e vamos continuar saindo juntos. Mas vou sentir saudade da sua energia no set. Não parece, mas rola muita pressão nas gravações de um filme e a Jennifer conseguia fazer com que todo mundo ficasse confortável e de boa. Poucas pessoas sabem fazer isso. Vai ser difícil não tê-la ao meu lado nos próximos trabalhos.

O que você mais gosta nela?
Ela é uma pessoa real e honesta com suas emoções. Nem sempre a Jennifer fala a coisa certa, mas ela não abre mão de ser muito sincera consigo mesma. Na indústria de Hollywood é difícil ser honesto. Respeito muito isso nela.

Depois que você ficou famoso, teve mais dificuldades em confiar nas pessoas?
Não. O meu problema é o contrário: eu confio em todo mundo logo de cara. Sempre foi assim. Se conheço alguém e gosto da pessoa, já penso: ótimo, você é do bem... Eu já presumo que a pessoa tem boas motivações e não é interesseira. A sorte é que minha família e meus amigos me protegem disso. Pelo menos, eles tentam abrir meus olhos se estou ficando meio cego em alguma situação.

Como você mantém o pé no chão?
Meus pais me criaram sempre lembrando que é importante recordar de onde viemos e como somos sortudos. Poder fazer o trabalho que eu amo e ter pessoas em volta que respeitam é a melhor coisa do mundo. Sou muito grato por isso.

Qual foi a lição que você aprendeu com ‘Jogos Vorazes’?
Aprendi que trabalhar em uma saga é muito especial, porque pude criar relacionamentos muito legais ao longo dos anos que trabalhamos juntos. São amizades que quero manter.

O que vem por aí na sua carreira, agora que ‘Jogos Vorazes’ chegou ao fim?
A sensação é de que estou deixando uma zona de conforto, e isso é difícil. Sei que não vou poder voltar para os sets de ‘Jogos Vorazes’, então terei que seguir em frente. Sinto que agora preciso mostrar às pessoas que sou bem mais do que só o Peeta. Tenho um outro lado como ator e quero explorar o que aprendi nessa franquia com outros papéis desafiadores.

Você tem muitos fãs no Brasil, sabia?
Eu sei. Eu amo o Brasil! Ainda não consegui ir, mas sei que, se eu for, vai ser uma loucura. Não faço ideia de por que tenho tantos seguidores lá, mas fico feliz com isso. (risos) O Brasil tem uma cultura e paisagens muito bonitas, e espero mesmo poder visitar o país algum dia e encontrar meus fãs pessoalmente.

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Confira os scans da matéria feita na revista em nossa galeria:


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