Josh Hutcherson diz que poder retribuir o que seus pais fizeram é o melhor que pode fazer!


Todos sabem que Josh é muito apegado a sua família, em entrevista ao Jornal SOL, o ator revela que se sente bem em poder retribuir todo investimento que a família e amigos fizeram para que ele se tornasse ator. Hutcherson também contou sobre como é grato por seus fãs hoje em dia e muito mais. O Living For JHutch traduziu a entrevista e você confere abaixo.

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Como você reage a todo esse fenômeno de histeria em seu redor? É algo com que já lida com alguma facilidade?
Não, não é normal. É algo que nunca irei me acostumar. Ao mesmo tempo é algo bonito, pois estas pessoas criam laços conosco, com nosso trabalho, com os nossos filmes.

Vi adolescentes penduradas com celulares e gritando, só pra poderem tentar tirar uma foto desfocada com você...
Elas ficam animadas em nos verem, por poderem tirar uma foto. E choram muito. Ver esse efeito nas pessoas é incrível; fazer alguém feliz apenas por dizer “oi” é muito poderoso. Às vezes gostaria de poder viver uma vida normal, mas não seria possível.

Mas não se sente arrependido?
Não, não, não... Mas às vezes penso que quem me dera ter sido ator há 30 ou 40 anos. Ou mesmo no período clássico do cinema americano, nos anos 30 ou 40. Onde quer que vemos as pessoas irão sempre tirar uma foto com seu smartphone, coloca-la online e dizer onde estamos, o que faz com que apareça muita gente. Varias vezes não consigo perceber como os paparazzi conseguem aparecer nos locais mais inacreditáveis. É porque alguém tirou uma foto e a colocou no Twitter e disse onde eu estava. Ou seja: eu nunca irei me perder, pois haverá sempre alguém que vai me encontrar. Fico doido ao pensar nisso.

Isso significa que não é um usuário das redes sociais?
Não, apenas uso o meu Twitter para assuntos relacionados com o meu trabalho. Do ponto de vista pessoal não. Aliás, odeio como as pessoas se comunicam hoje em dia. As redes sociais acabam por desligar as pessoas umas das outras. São excelentes ferramentas para dar voz a quem não tem – há países que passam por crises graves e as pessoas podem partilhar as suas histórias – mas também há muita gente que usa para praticar bullying.

Foi a franquia ‘Jogos Vorazes’ que criou esse monstro da fama... Acha que depois desta fase a sua vida poderá voltar ao normal?
Espero que sim, que toda esta euforia possa acalmar um pouco, embora também quero que alguns fãs me acompanhem em outros projetos que venha a fazer.

Gosta de ir ao cinema? Consegue ir sem ter que entrar depois de o filme começar e sair antes de acabar?
Não é bem assim. Quando estou num evento público, como aqui, tudo se torna muito louco. Mas quando vou ao cinema é diferente. Podem me cumprimentar, mas nunca com esta histeria.

Não tem medo do que pode acontecer no futuro, como acontece com tantas estrelas que perdem a fama?
Muita gente perde o rumo daquilo que faz, esquece-se de onde vem e de onde está e da razão por que está ali. Tornam-se vítimas da própria fama. Felizmente tenho ao meu redor a minha família e amigos. Sou ator porque quero contar histórias. E levo isso muito a sério. Mas se também puder me divertir um pouco pelo caminho, por que não?

Começou muito cedo. Pode relatar como foi esse trajeto? É verdade que o seu sonho aos nove anos já era se tornar ator?
É verdade. Acho que a vida tem muito a ver com a sorte, pois parece que estava no lugar cento na hora certa. E, claro, também tenho o meu talento. Pude trabalhar com atores incríveis e desenvolvi o meu próprio método. Houve sorte, é verdade, mas também muita determinação.

Foi difícil convencer os seus pais a seguir este rumo?
Por alguma razão consegui convencê-los a me apoiarem nesta aventura louca de ser ator. A minha mãe abandonou o emprego para ir comigo de Kentucky para Los Angeles, uma vez que o cartão de crédito já tinha atingido o limite. E me disse: “Tem 6 meses para fazer esta experiência. Se não der resultado voltamos para casa. Vai para escola e tenta depois que for mais velho.”

Agora pode retribuir o investimento que fizeram em você...
Sim, o melhor que me pode acontecer hoje é ter a capacidade para apoiar aqueles que me ajudaram quando estava crescendo, poder comprar uma casa para a minha mãe ou um carro para o meu pai.

Essa tatuagem no pulso tem algum significado especial?
Sim, é um símbolo astrológico de Libra. Tenho desde os 16 anos. As outras são estrelas, para a minha mãe, o meu irmão e o meu pai. No fundo, são elementos relativos à minha família e aquilo que eu sou.

Fonte: Jornal SOL | Tradução e adaptação: Equipe LFJH

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